Análise de Cartaz - Primeiro Olhar.
Uma vida sem regras
Ao primeiro olhar tenho a impressão de que o filme irá contar sobre a vida do personagem protagonizado por Robert Pattinson como um adolescente que era quieto e correto, mas que depois do “empurrãozinho”, ou seja, alguma eventualidade, uma briga, confusão, talvez alguma injustiça cometida com ele, ou até com alguém da sua família, faz com que ele começasse a levar a sua vida de maneira insensata e errada. O título do livro que o ator está lendo: “It's not your fault” que significa “Não é sua culpa” também remete a essa idéia, ou seja, da a entender que ele passou por uma situação inesperada que fez com que ele tivesse uma vida sem regras.
Sinceramente não gosto quando um filme utiliza como chamativo principal para assisti-lo o nome do “astro”, o filme ele fez e que foi consagrado. Fico sempre comparando (e nesse caso esperando que ele apareça com aquela cor mórbida, a voz baixa, sem muita atitude e as roupas pretas) ao trabalho anterior.
Pelo chão, o filme deve passar no deserto, ou no mínimo perto dele. O violão e a jaqueta passam um ar country ao filme.
Análise de Cartaz – Segundo olhar.
Sinopse:
Uma Vida Sem Regras é uma comédia irônica sobre Art (Robert Pattinson), um músico frustrado que sofre ao ver a sua vida chegar na crise dos 20 anos. E para piorar as coisas, sua namorada o abandona e ele tem que voltar a morar com seus pais que estão longe de aceitar esta idéia. Art tem dois únicos amigos: Ronny, que tem agorafobia (medo de lugares abertos), vive trancafiado em seu apartamento e quer montar uma banda de música eletrônica e Nikki, o feliz e sortudo da turma.
Tentando dar um jeito em sua vida, Art descobre um guru de auto-ajuda, o Dr Levi Ellington, autor do livro "Não É Sua Culpa" e usando seu dinheiro de herança, paga o Dr Ellington para ele se tornar o seu instrutor em tempo integral, acompanhando-o aonde quer que fosse. A jornada dolorosamente engraçada de Art para definir sua existência traz à tona a relação problemática que ele tem com seus pais e a importância de seus estranhos amigos na sua vida.
Não assisti o filme, porém através da sinopse e o trailer pude comprovar a idéia do que é visto (no caso o cartaz) as vezes parece ser mais interessante do que realmente é, e para mim o cartaz remetia a outra ideologia de filme.
Seguindo os passos da Designer Márcia Okida, em suas análises de cartazes é possível perceber que o elemento principal desse cartaz é o próprio personagem, mas em especial os seus olhos que na verdade estavam direcionados para a lente da câmera na hora em que a fotografia foi tirada, fazendo assim com que a gente tenha a impressão de que ele está nos olhando fixamente.
O nome do ator foi escrito na parte superior do cartaz, na diagonal, para preencher todo o espaço que ali existia. Além disso é possível observar que os criadores do cartaz utilizaram da técnica do contraste da cor, do quente-frio.
A cor vermelha do título do filme é uma cor quente que sugere motivação, atividade e vontade. Está associado ao calor e à excitação, com a iniciativa e a disposição para agir, com o espírito de pioneirismo que nos eleva. Já o fundo azul do céu traz consigo a tranqüilidade, a serenidade e a beleza e com o nome do ator em branco fica possível visualizar perfeitamente esse contraste. Com as cores predominantemente neutras e frias no fundo, o título do filme ganha destaque no cartaz.
Apesar do casaco grosso, o que representaria que na época do filme estava frio, o sol refletido no rosto e no corpo do personagem “aquecem” a fotografia. O chão batido de terra e o carro representam a estrada que ele teve que fazer para chegar até o fim. Como ele carrega junto consigo o violão é possível perceber que ele nunca desiste do sonho de ser um cantor conhecido. No fundo, as caixas de madeira não nos deixam saber ao certo em que lugar ele está.
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